Do resenhista...

Do resenhista: Sociólogo de Formação, mestrando em Ciências Políticas e graduando em Ciências Econômicas, todos pela UFPA. Amante de cinema e dos jogos de Pokémon! Nascido e domiciliado em Belém do Pará.

domingo, 11 de março de 2012

O Príncipe - Nicolau Maquiavel



Resenha da obra “O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel
Por Alan Michel Santiago Nina

Considerado o primeiro pensador da Idade Moderna, Maquiavel dispensa comentários. Seu tratado “O Príncipe” destaca a importância do absolutismo a partir de uma grande ressalva: se, em Dante, por exemplo, o poder do imperador vinha diretamente de Deus (temporal), tal qual o papa (espiritual). Desde a mais remota tradição católica, exemplificada na Bula Unam Sanctorum (Bonifácio VIII), tínhamos a ideia de que todo poder origina do papa. Maquiavel, porém, é enfático, “a origem do poder não é divina, mas se encontra na força” (p.15).

A obra é recheada de passagens clássicas, como as seguintes:

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A Era dos Direitos - Norberto Bobbio


Resenha da obra “A era dos direitos”, do autor Norberto Bobbio
Alan Michel Santiago Nina

Com uma apresentação magistral do economista Celso Lafer, esta obra do italiano Norberto Bobbio reúne uma série de artigos (ensaios) sobre a importância cada vez maior de se estabelecer uma sociedade baseada nos direitos, pondo em relevo principalmente os Direitos Humanos.

sábado, 28 de janeiro de 2012

James Green - Além do Carnaval


Resenha da obra “Além do carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX”.

1.       INTRODUÇÃO
Ao examinar as várias formas pelas quais homens que experimentam o erotismo e relacionamentos homossexuais negociam numa sociedade hostil, este projeto também historiciza e contextualiza a crescente visibilidade do homem homossexual no carnaval e nas incomparáveis manifestações de ambigüidade de gênero cujo modelo exemplar é o admirável fenômeno da persona camp de Carmen Miranda e seus imitadores masculinos. (p.41-42)

O professor de História e militante ativista do movimento gay, James Green, lança no ano 2000 a obra que pode ser a mais importante da sua vida: “Além do carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX”, contando a história da homossexualidade entre homens, especialmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, do final do século XIX ao início da década de 80.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Michel Foucault - História da Sexualidade I: a vontade de saber


Resenha da obra “A história da sexualidade I: a vontade de saber”, de Michel Foucault.
Por Alan Michel Santiago Nina

O filósofo francês Michel Foucault, em sua narração histórica não-linear, entrega uma excelente obra que serve como ponto de partida para entendermos uma importante parte da genealogia do sujeito: a sexualidade. O tema foi divido pelo autor em uma “trilogia”, sendo “a vontade de saber” o seu primeiro exemplar; os dois outros livros são: “o uso dos prazeres” e “o cuidado de si”. 

Augusto Cury - O futuro da humanidade


Resenha da obra “O Futuro da Humanidade”, de Augusto Cury.
Por Alan Michel Santiago Nina

Elaborar uma resenha da obra “O futuro da humanidade”, do famoso psiquiatra brasileiro Augusto Cury, é uma tarefa ímpar. Primeiro, porque se trata de um best-seller consagrado, inclusive internacionalmente, o qual abarca leitores heterogêneos: desde adolescentes amantes de uma boa leitura a acadêmicos críticos do sistema. De fato, o autor dialoga com um público amplo, usando, às vezes, uma linguagem um pouco mais técnica, embora nunca perca sua simplicidade em contar uma história ou em transmitir uma idéia. Porém, o diferencial da obra é seu poder de falar com o coração, falar sobre sentimentos. É um livro que toca a alma.

Robert Heilbroner: a história do pensamento econômico


Resenha da obra “A história do Pensamento econômico”, de Robert Heilbroner.
Alan Michel Santiago Nina

Os livros científicos, diferentemente de um romance, devem primar pela objetividade, imparcialidade, metodologia e sistemática, próprias à linguagem acadêmica. Toda ciência possui essas regras como características de um discurso distintivo, unívoco, universalista. Pode-se dizer que a Ciência Econômica, como ciência e como discurso, não é uma exceção. No entanto, toda Ciência também amadurece, e acumula teorias, muitas vezes divergentes, possibilitando revisitá-las a partir do momento em que este acúmulo já se percebe razoavelmente denso. Uma obra como “A história do pensamento econômico”, do economista americano Robert Heilbroner, escrita em 1953 (cujo título original era “The wordly Philosophers”, ou “Os filósofos profanos”), revisitando os grandes pensadores da Ciência Econômica e suas mais importantes contribuições para este campo do saber, tem sua gênese marcada por esse movimento: o amadurecimento da Economia como Ciência e a necessidade de se olhar para “trás” para se compreender os caminhos que foram até então percorridos.

Apresentação

Olá, amigos (nem tão) desconhecidos da net!! Criei esse blog para compartilhar minhas resenhas acadêmicas, no intuito de ajudar a quem precisar, e mesmo um espaço para postar meus próprios arquivos.

Ressalto que não postarei livros na íntegra, mas somente a minha própria produção...

Os livros aqui abordados serão prioritariamente da área de ciências sociais, econômicas, políticas e afins, ou seja, áreas com as quais me identifico.

Minha meta é 1 resenha por semana. Conseguirei tal façanha?

Vamor ver...

Sou sociólogo, graduado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), e atualmente mestrando em Ciências Políticas e graduando em ciências econômicas, pela mesma querida UFPA.


Abraço a todos